terça-feira, 2 de agosto de 2011

Analise do Brasileiro.

Já em casa, agora com mais calma, e depois de mais de 30 horas de viagem, deu tempo suficiente para analizar tudo. A pista do campeonato brasileiro de 2011, com certeza foi a que me mostrou mais verdadeiramente o que é o Downhill na sua atualidade.
No seco, uma pista rápida, que exige muita precisão, frieza e coragem, para acelerar 100% do que ela te permite e proporciona.

Umida, uma pista mais lenta, porem ainda muito rápida e perigosa, acelerar tudo ainda continua possivel, porem o risco fica mais eminente, qualquer desconcentrada, pode ter certeza que é chão.

Encharcada, ai sim é o Downhill que vemos nos filmes gringos, uma pista mais lenta, cerca 30 segundos, porem ainda muito rápida, mas o pior de tudo, é a condição técnica que a pista é capaz de chegar, dessa vez vi o quanto uma pista pode ficar destruida, e irreconhecivel na hora da sua descida.
Uma quantidade de lama irreal, onde fazer a bike andar pra frente já era muito díficil, pesado e cansativo, quando isso era possivel e você conseguia embalar a bike, logo tinha uma curva de alta em offcamber, um road gap, drop ou raiz, que tinha que ser transpassado. Com os pneus entupidos, a bike mais lenta do que deveria, ficar em pé e seguir em frente, foi técnico e dificil demais.

E conciliar na cabeça, que não era eu quem estava lento e sim a pista, era confuso e inaceitavel, a vontade de embalar e ir cada vez mais rápido era muita, mas na condição que a pista se econtrava, o lento já era rápido, o negocio todo era ficar em pé!
Na hora da corrida, passei pela parte de cima da pista preciso e concentrado, vinha bem, porém depois de um tombo, não conseguia mais segurar o guidon da bike, com as mãos entupidas de lama, dai pra lá o que citei acima que já era dificil, tornou-se ainda mais complicado.

Com certeza, foi uma descida de superação, aprendizado e mais que tudo, uma corrida onde muita coisa foi esclarecida, e mostrada pra mim. Essas horas que vemos como a experiencia dos pilotos de ponta faz diferença, e é nessas condições extremas onde os caras mais aparecem.
Agora com tudo o que aprendi, é só colocar em pratica, e usar isso tudo daqui pra frente. Em resumo, o Brasileiro foi uma experiencia singular e apesar das quedas e do mal resultado, foi uma corrida em que tive experiencias inéditas e que me deram ainda mais animo para sempre buscar a excelência.


BE THE BEST, OR DIE TRYING!!!

domingo, 31 de julho de 2011

Missão concluida!

É galera, nem tudo foi como eu gostaria, mas fica o aprendizado, é impagavel, competir com caras como Markolf, Wermuth, Nata, Fornari etc. Hoje analizando tudo o que rolou, não sei onde evolui mais, aqui ou no Chile, e quem me acompanha de perto, sabe o que estou falando!

Andar numa pista de alta, que já era um desafio pra mim, ficou ainda mais dificil quando caiu a primeira chuva e mais dificl ainda, depois do temporal de sabado pra domingo, mas gostei disso, só me proporcionou andar em diversas condiçoes em uma pista que já era um desafio pra mim, nas melhores condiçoes possiveis..

É isso ai galera! mais tarde mais videos e fotos!